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Maria Bonomi é uma das artistas mais respeitadas no Brasil

Divulgação

Por Márcia Brasil

A arte e a educação são conceitos que se fundem, e o ensinar se confunde com o ato de criar. A artista plástica Maria Bonomi domina esta relação arte-educação quando elucida o conceito de seu trabalho com a xilogravura e exemplifica variantes e formatos de sua experiência ilimitada.  Bonomi fundou a Bienal de São Paulo, é gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa, pesquisadora, professora e militante do movimento das artes. É  uma artista incansável, libertária, multimídia e engajada.

Bienal de São Paulo anula a história da arte e jornal é conivente com a questão

Imagem: Abup

Por Márcia Brasil

Matéria do jornalista e crítico de artes Fabio Cypriano, que destacou o ‘segregacionismo’ da Bienal de São Paulo (leia a matéria abaixo), sofre censura em jornal que omitiu cartas das manifestações da classe artística, de personalidades e também do Ministro Mercadante, em apoio à sua opinião, que denuncia sobre o formato da comemoração 30 X Bienal.

Victor Brecheret e a São Paulo dos Bandeirantes

Victor Brecheret em seu atelier

Por Márcia Brasil

Passear pela cidade de São Paulo não tem o mesmo sentido sem conhecer e visitar a obra mais tradicional do escultor italiano Victor Brecheret (1894 -  1955). O Monumento às Bandeiras no Ibirapuera, apelidado de Empurra, é o símbolo da metrópole paulistana, registrado em cartões postais e cenário para milhares de fotógrafos que visitam a obra do Ibirapuera. Muitos levam como lembrança imagens pelo mundo afora, desta e de outras obras em espaços públicos do célebre escultor.

Antonio Peticov apoia Rubens Ianelli pela carta de protesto contra a 30 X Bienal

O artista plástico Antonio Peticov, em seu ateliê. Imagem: Folha


Prezado Rubens,
agradeço de coração o fato de você ter escrito e enviado essa carta aos responsáveis por essa organização que já foi esteio e exemplo do que de melhor se fazia em Arte nesse país.

Ausência sentida na exposição 30 X bienal


Rubens Ianelli. Foto: Hildegard Angel


Acabo de chegar de uma visita a 30 X bienal.
Percorrendo a exposição, senti a ausência de obras do pintor Arcângelo Ianelli. Então, inevitavelmente, vieram-me algumas perguntas: Porque a ausência de Ianelli? O que norteou o curador para excluir este importante artista? Ianelli será, por acaso, um desafeto do curador, que tentou omiti-lo da História da Arte Brasileira?

Antonio Henrique Amaral, o artista neo-expressionista da pop art.


Divulgação

Por Márcia Brasil

"Investigar as paisagens dentro da gente e olhar para fora procurando ver o mundo objetivo. Combinar as paisagens do dentro-fora-aqui-agora. Viajar para dentro e ocupar nossos espaços particulares (de partícula). Essa era a perspectiva do pintor, gravador e desenhista Antonio Henrique Amaral (1935), nos anos 60 e 70, quando inicia sua fase mais conhecida, da série de pinturas em torno das Bananas. Nesta trajetória, o artista concentra toda sua insatisfação com o momento histórico, “(...) e olhar para fora procurando ver o mundo objetivo.” Neste trecho a obra e a fala se complementam dimensionando que arte e vida são entes inseparáveis.

Artistas fundadores e participantes de várias exposições da Bienal São Paulo foram injustiçados

Pavilhão Ciccillo Matarazzo, projeto de Oscar Niemeyer. Foto: José Moscardi

Por Márcia Brasil 

Artistas indignados, que participaram de várias exposições e fundaram a Bienal em 1951, criaram movimentos da arte, foram vanguarda, reinventaram, ganharam prêmios internacionalmente, consagrados pela mídia, concretizaram mudanças fundamentais do conceito contemporâneo na sociedade e na história em mais de meio século, foram excluídos da comemoração 30X Bienal.